23/09/2009

A INQUISIÇÃO EM PORTUGAL: A AGONIA!

Foi o Marquês de Pombal que quebrou, enfim, o poder da Inquisição! Ela era de tal força no sangue envenenado da Nação, que nem o Marquês a extinguiu!
Mas reformou-a, impôs-lhe um regulamento, transformou-a em tribunal régio, e reservou-lhe o conhecimento das causas relativas à pureza da fé. O regimento que o Marquês lhe deu – confirmado por alvará de 1 de Setembro de 1774 – acabou com todas as formas odiosas dos processos inquisitoriais.
Nunca mais, desde essa hora, o Santo Oficio pronunciou uma sentença de morte!
E ainda mais fundas lhe cortou as unhas, o grande ministro, quando aboliu todas as distinções entre cristãos-novos e velhos; quando declarou os cristãos-novos aptos para quaisquer empregos públicos e dignos de quaisquer honras, impondo também, graves penas a quem os insultasse; quando declarou livres todos os escravos nascidos em Portugal, assim como livres o que viessem do Brasil, iguais aos europeus os habitantes da Índia Portuguesa; quando aboliu o índex jesuítico, que pesava com mão de ferro sobre o pensamento em Portugal – segundo a frase de Pinheiro Chagas.
Entrou, assim francamente, na agonia o velho monstro!