16/03/2012

É REALMENTE O PAPA O VIGÁRIO DE CRISTO?


É o Papa o vigário (substituto) de Cristo na terra, controlando o poder universal sobre toda a Igreja? Se você acredita no Catecismo, ele é:

"Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude do seu múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal. E ele pode sempre livremente exercer este seu poder." P. 253, #882 Catecismo da Igreja Católica (1994)
"O Pontífice Romano... como Pastor e Doutor supremo de todos os fiéis." P. 255, #891 Catecismo da Igreja Católica (1994)
Enquanto a Igreja Católica eleva o Papa à posição de "supremo pastor e doutor de todos os fiéis", a Palavra de Deus revela que alguém já ocupa esta posição:

"Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito." João 14:26
"Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade." João 16:13
Jesus prometeu que este infalível instrutor habitaria conosco para sempre:

"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco." João 14:16
O Papa assumiu claramente uma posição reservada somente ao Santo Espírito de Deus. É uma posição que homem algum pode preencher.
"Porque, qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus." 1 Coríntios 2:11
O apóstolo Paulo reitera que o Santo Espírito de Deus, não o homem, é o infalível mestre de todos os Cristãos:
"Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito..." 1 Coríntios 2:12-13
Semelhanças?

Se o Papa é o substituto de Cristo na terra, deveria haver muitas similaridades em suas vidas. Vejamos:

Enquanto na terra, Jesus jamais controlou grande riqueza. O Papa, porém, controla uma das mais ricas corporações do mundo.
Jesus vestia-se como um homem comum. Por outro lado, o Papa nunca é visto senão em trajes reais.
Jesus vivia rodeado de simplicidade, mas o Papa só vê opulência ao seu redor.
Jesus servia as multidões incansavelmente, enquanto o Papa viaja pelo mundo em seu Jato particular, encontrando-se com líderes de todas as nações.
Muitas pessoas eventualmente rejeitavam e odiavam Jesus porque ele falava a verdade. O Papa é venerado e adorado por milhões em todo o mundo.
O Papa alegremente recebe o louvor dos homens, mas Jesus dirigia toda adoração ao Pai, e falou de si mesmo:

"Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um só, que é Deus." Marcos 10:18
Deveria o Papa aceitar a adoração das multidões? Vejamos como o "Papa" Pedro reagiu quando Cornélio tentou adorá-lo:
"Aconteceu que indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou: Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem." Atos 10:25-26
O Papa: cabeça da Igreja?

O Catecismo afirma que:
"O Papa tem por instituição divina, poder supremo, pleno, imediato e universal na cura das almas." P. 266, #937 Catecismo da Igreja Católica (1994)
De acordo com a Palavra de Deus o Papa não é a cabeça da verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Essa posição é reservada exclusivamente ao Senhor Jesus:

"Porque o marido é o cabeça da mulher; como também Cristo é o cabeça da Igreja..."
Efésios 5:23
Quanto ao título de "Santo Padre" (santo pai) usado pelo Papa, o próprio Jesus já nos havia instruído:
"A ninguém, sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está no céu."
Mateus 23:9
Também, o Papa não apenas aceita o título de "Pai", mas ainda de "Santo Pai" (Santo Padre), bem assim um título só a Deus reservado:

"Quem não temerá e glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo." Apocalipse 15:4
Não é sábio quem assume um nome reservado a Deus, pois ele não dividirá sua glória com ninguém:

"Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem..." Isaías 42:8
Mais questões preocupantes

Mais uma vez a doutrina Católica e as Escrituras discordam e muito. Como resultado, você deve escolher em que lado vai ficar nas seguintes questões:

Por que Deus não nos avisou na Bíblia que iria enviar o Papa como o Vigário de Cristo?
Por que a Bíblia insiste em que Jesus ainda é a cabeça da Igreja, se ele não é?
Por que a Igreja Católica deseja que o Papa seja a autoridade final, em vez de Jesus?
Por que a Igreja Católica deseja que o Papa seja seu mestre em vez do Espírito Santo de Deus?

Conclusão
Só você pode responder estas perguntas por você mesmo. E só você pode decidir em quem você acreditará - nas tradições Católicas dos homens... ou na Palavra de Deus?

"Também nele (Jesus) estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade." Colossenses 2:10
"Ele (Cristo) é a cabeça do corpo, da Igreja…" Colossenses 1:18

06/03/2012

TEM A TRADIÇÃO CATÓLICA INSPIRAÇÃO DIVINA?

“E assim invalidastes, por vossa tradição, o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizaram Isaías, a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são mandamentos dos homens” (Mateus 15.6-9).
Segundo o entendimento do Vaticano, a Tradição tem valor igual à Palavra de Deus. Vejamos o que diz essa Igreja no "Catecismo da Igreja Católica" (C.I.C.): "Fica, portanto, claro que segundo o sapientíssimo plano divino, a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal modo entrelaçados e unidos que um não tem consistência sem os outros, e que juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas" (C.I.C. p.
38, # 95).

"O que Cristo confiou aos apóstolos, estes o transmitiram por sua pregação e por escrito, sob a inspiração do Espírito Santo, a todas as gerações, até a volta gloriosa de Cristo. A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só sagrado depósito da Palavra de Deus." (C.I.C. p.38, # 96 e
97).
Como a Tradição é sagrada e tem autoridade igual à Palavra de Deus, ela dá-se ao luxo de criar dogmas, inventar coisas e até ir contra a Bíblia Sagrada. Exemplo: A Tradição diz que Maria é nossa advogada, auxiliadora, protetora e medianeira (C.I.C. p. 274, # 969). A Bíblia diz que "só há um Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Timóteo 2.5). A Tradição diz que Maria é a Mãe de Deus. A Bíblia diz que Deus é eterno, imutável, onipotente, onisciente, onipresente, sendo, como tal, um ser incriado, não gerado; não podendo ter mãe, nem pai. Temos de admitir que é um absurdo a declaração de que a Palavra de Deus só pode contribuir eficazmente para a salvação das almas se atuar junto com a Sagrada Tradição (C.I.C. p.38, # 95). Vejamos mais: "O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus foi confiado exclusivamente ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele" (C.I.C. p. 38, # 100).
Seria o caso de se perguntar quem foi que confiou à Igreja Católica a exclusiva missão de bem interpretar as Escrituras? Eis aí a razão por que essa denominação não incentiva a leitura da Bíblia entre seus fiéis. Se os católicos não sabem, não podem e não devem interpretar a Palavra de Deus – ainda que formados em Teologia – para que usariam a Bíblia?
Vejamos o que diz a Palavra: "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra" (2 Timóteo 3.16).
"Sabendo primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular interpretação" (2 Pedro 1.20).
Paulo recomenda o estudo da Bíblia: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2
Timóteo 2.15).
Jesus recomendou: "Examinai as Escrituras..." (João 5.39).
Como vimos, a Bíblia Sagrada deve ser lida, analisada, interpretada por todos, principalmente pelos filhos de Deus, ou seja, os que se convertem ao Senhor Jesus e são “feitos filhos de Deus” (João 1.12). Cabe às denominações cristãs orientar os irmãos na leitura, mas nunca lhes tirar o direito ao livre exame das Escrituras.
A tradição católica é de inspiração meramente humana e não tem nada de origem Divina.

28/02/2012

ESTÁ A IDOLATRIA A MARIA CONFORME O 2º MANDAMENTO?

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não re encurvarás a elas nem as servirás” (Êxodo 20.4-5).
“Não farás para ti” – Entende-se a posse do objeto quando destinado ao culto, à homenagem, à prece, à veneração. Deus não condena as obras de arte, escultura ou pintura de valor histórico e cultural.
“Nem alguma semelhança do que há em cima nos céus” – Não encontramos diferenças relevantes de tradução nas versões consultadas. A proibição não alcança apenas as imagens dos deuses, mas diz respeito, também, ao que existe nos céus: A Trindade (Pai, Filho, Espírito Santo), os anjos e os salvos em Cristo. Logo, estátuas de Jesus, dos santos apóstolos, de Maria, e de quantos, pelo nosso julgamento, estejam no céu, não devem ser objeto de culto.
“Não te encurvarás a elas” - Deus proíbe qualquer atitude de reverência ou respeito, tais como inclinar respeitosamente o corpo ou ajoelhar-se diante das imagens; prostrar-se com o rosto no chão; tocá-las; beijá-las; levantar os braços em atitude de adoração; tirar o chapéu; ficar em pé diante delas em estado contemplativo. Enfim, Deus proíbe fazer qualquer gesto com o corpo que expresse admiração, contemplação, fé, devoção, homenagem, reverência.
“Não as servirás” - Não servir com flores, velas, cânticos, coroas, festas, procissões, lágrimas, alegria, rezas, vigílias, doações, homenagens, devoção, sacrifícios, incenso. Não lhes devotar fé, confiança, zelo, amor, cuidados. Não alimentar expectativas de receber delas amparo, curas e proteção. Não colocá-las em lugar de destaque, em redoma ou em lugares altos.
A Igreja de Roma reconhece a proibição, mas decide por não acatá-la, como adiante:
“O mandamento divino incluía a proibição de toda representação de Deus por mão do homem.
O Deuteronómio explica: “Uma vez que nenhuma forma vistes no dia em que o Senhor vos falou no Horebe, do meio do fogo, não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo...”(Dt 4.15-16)... No entanto, desde o Antigo Testamento, Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à salvação por
meio do Verbo encarnado, como são a serpente de bronze, a Arca da Aliança e os querubins.
Foi fundamentando-se no mistério do Verbo encarnado que o sétimo Concílio ecuménico, em Nicéia (em 787), justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones : os de Cristo, mas também os da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Ao se encarnar, o Filho de Deus inaugurou uma nova “economia ”das imagens. O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. De fato, “a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original, e quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas imagens é uma “ veneração respeitosa”, e não uma adoração, que só compete a Deus. O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Não contraria o primeiro mandamento” (C.I.C. p. 560-562, # 2129-2132, 2141).
Analisando as explicações acima
a) “O mandamento divino INCLUÍA a representação de toda representação de Deus por mãos do homem”.
O mandamento divino incluía? Não, o mandamento inclui, está vigente. A cruz não aboliu as Dez Palavras. As leis cerimoniais sim, foram abolidas. O Decálogo é, no varejo, o que Jesus disse no atacado: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”, e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22.35-40; Deuteronómio 6.5; 10.12; 30.6; Levítico 19.18). Num coração cheio do amor de Deus e do amor a Deus não há espaço para a adoração de pessoas ou de coisas. Em Mateus 5.17, Jesus afirma: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir" (ARC) ou: "Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas. Não vim acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo."
(BLH). A seguir Jesus exemplifica o novo sentido à lei: se pensar em matar, já pecou e descumpriu a lei; se pensar em adulterar, já pecou.
b) “No entanto, Deus ordenou... a serpente de bronze, a Arca da Aliança, os querubins”...
A Arca da Aliança e os querubins passaram. Eles faziam parte de cerimónias e símbolos instituídos por Deus, de acordo com sua infinita sabedoria e soberana vontade, para melhor conduzir o povo em sua fé. Agora, vindo Cristo, temos “um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue...” (Hebreus 9.11).
A serpente de bronze - Este símbolo tão zelosamente defendido pela Igreja de Roma foi
um remédio específico para um mal específico numa situação especial (Números 21.7-9).
Agora, já não precisamos de figuras para nossos males físicos e espirituais. Como disse
João Ferreira de Almeida, “o poder vivificante da serpente de metal prefigura a morte sacrificial de Jesus Cristo, levantado que foi na cruz para dar vida a todos que para Ele olharem com fé”.
O próprio Jesus assim se manifestou: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.14-15). Deus não recomendou o culto, a homenagem ou a veneração à serpente. Por isso, o rei Ezequias, temente e reto aos olhos do Senhor, destruiu-a ao perceber que o povo lhe prestava culto (2 Reis 18.4). Ademais, não se vê em Atos dos Apóstolos qualquer indício de uso de figuras, ícones ou imagens destinados a facilitar a compreensão e conduzir os fiéis à salvação.
Com relação a símbolos e cerimónias do Antigo Testamento, devemos considerar que em Cristo estamos sob a égide de uma Nova Aliança ou Novo Testamento firmada em Seu sangue (1 Coríntios 11.25). Logo, “dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar” (Hebreus 8.13). Devemos observar que a ideia de fazer imagens e querubins foi de Deus, e não de Moisés. Com relação a nós, Deus proíbe terminantemente o uso de imagens. É Deus que nos proíbe, que nos condena.
Os querubins estavam no propiciatório - espécie de lâmina rectangular de ouro - sobre a Arca da Aliança que era guardada no lugar santíssimo do Tabernáculo (Êxodo 25.17-22).O acesso a esse lugar, só uma vez por ano, era restrito ao Sumo-sacerdote (Êxodo 25.17-22; 40.13; Hebreus 9.7). Ao povo não era permitido ver os querubins ou adorá-los. Aos fiéis não foi permitido reproduzir as imagens da serpente e dos querubins para serem veneradas.
c) “... o sétimo Concílio ecuménico, em Nicéia (em 787), justificou... o culto dos ícones
: os de Cristo, mas também os da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. De fato, “a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original, e quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas imagens é uma “veneração respeitosa”, e não uma adoração, que só Não contraria o primeiro mandamento”.
Ora, se o mandamento proíbe o culto aos ídolos, então o culto aos ídolos é proibido.
Desculpem-me os leitores pelo óbvio. Portanto, o culto às imagens contraria o mandamento.
Se contraria, é pecado cultuá-las. O Concílio de Nicéia justificou, mas são justificativas de homens. A