Nos mais negros dias da perseguição, numa aldeia de Vivarais, Velleneuve-de-Berg (França), pátria do huguenote Olivier de Serres, uma jovem senhora levou o seu filho primogénito com o propósito de o dedicar ao Senhor seu Deus, tal como Ana (1ª Sam. 1:25-28). Não havia templo, ela era uma humilde camponesa e, o lugar de culto era numa modesta casa que fazia frente com a rua de são João e são Lucas.
Este menino como Samuel foi criado nessa casa de culto e ai cresceu, aprendeu a ler a Bíblia, aí também, o Espírito Santo impressionou este menino a tornar-se pastor da Igreja Reformada. Ele foi o “Restaurador das Igrejas protestantes franceses”.
Antoine Court, era o seu nome, tornou-se um terrível incómodo para a Igreja tradicional e consequentemente iniciou-se a mais atroz perseguição para lhe roubar a vida. Ele e muitos dos fiéis abandonaram a aldeia de Vivarais e encontraram refúgio nas grutas das Cévennes.
“Por entre as trevas que baixaram à Terra durante o longo período da supremacia papal, a luz da verdade não poderia ficar inteiramente extinta. Em cada época houve testemunhas de Deus - homens que acalentavam fé em Cristo como único mediador entre Deus e o homem, que mantinham a Escritura Sagrada como a única regra de vida, e santificavam o verdadeiro sábado. Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais saberá. Foram estigmatizados como hereges, impugnados os seus motivos, criticado o seu caráter, e suprimidos, difamados ou mutilados os seus escritos. No entanto, permaneceram firmes, e de século em século mantiveram a fé em sua pureza como sagrado legado às gerações vindouras.
