16/06/2011

AS FESTAS PAGÃS DA IGREJA ROMANA: CORPUS CHRISTI

De acordo com a Wikipedia: Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canónico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia”.
A festa foi decretada em 1264 e baseia-se no conto fictício de que o pedaço de pão (a Hóstia) ter- se-ia transformado em carne viva de Cristo, tornando-se em sangue na boca da pessoa que tomava a Eucaristia.
Ostensório, usado para transportar o pão mistíco da Igreja Romana. Lembra o SOL e não é mera coincidência.
Centenas de protestantes foram mortos por não concordarem com o misticismo pagão desta doutrina. Wycliffe, atacou estr preceito ante a Universidade de Oxford em 1381.
Juan Mollius, italiano, professor, sacerdote aos 18 anos, ao ler as verdades do Evangelho descobriu os erros da Igreja de Roma, entre outros, Purgatório, Transubstanciação, Missa, Confissão Auricular, Oração pelos Mortos, Hóstia, Peregrinações, Extrema-Unção, Cultos em idioma desconhecido, e outros. Foi enforcado em 1553, tendo sido o seu corpo queimado.
De acordo com o Livro dos Mártires (p.118-119):
Um jovem inglês que estava em Roma [por volta de 1560], passava um dia diante de uma igreja quando saiu a procissão da hóstia. Um bispo levava a hóstia, e vendo-a o jovem, arrebatou-a e lançou-a no chão e calcou-a, gritando: “Miseráveis idólatras, que deixais o verdadeiro Deus, para adorar um pedaço de comida!”. Esta ação provocou de tal modo o povo que o teriam despedaçado o jovem naquele mesmo momento, mas os sacerdotes persuadiram a multidão que o deixassem para que fosse sentenciado pelo Papa.
Quando contaram o assunto ao Papa, este sentiu-se sumamente enervado, e ordenou que o preso fosse queimado de imediato; porém um cardeal o perssuadiu desta apressada sentença, dizendo-lhe que seria melhor castigá-lo gradualmente e torturá-lo, para poder descobrir se tinha sido instigado por alguma pessoa determinada a cometer uma ação tão atroz.
Aprovado isto, foi torturado com a maior severidade, porém só conseguiram tirá-lhe estas palavras: “Era a vontade de Deus que eu fizesse o que fiz”. Então o Papa pronunciou a sentença contra ele:
1) Que o carrasco o leve com o torso nu pelas ruas de Roma.
2) Que leve a imagem do diabo sobre a cabeça.
3) Que lhe pintassem nas calças uma representação das labaredas.
4) Que lhe cortassem a mão direita.
5) Que depois de ter sido assim levado em procissão, fosse queimado.
Quando ouviu esta sentença, implorou a Deus que lhe desse força e integridade para manter-se firme. Ao passar pelas ruas, foi enormemente escarnecido pelo povo, aos quais falou algumas coisas severas acerca da superstição romanista. Mas um cardeal que o ouviu, ordenou que o amordaçassem.
Quando chegou à porta da igreja onde tinha pisado a hóstia, o carrasco cortou-lhe a mão direita, e a cravou-a num pau. Depois dois torturadores, com tochas acesas, abrasaram e queimaram a sua carne durante o resto do caminho. Ao chegar no lugar da execução beijou as correntes que o amarravam à estaca. Ao apresentar-lhe um monge a figura de um santo, bateu nela lançando-a no chão; depois, acorrentando-o na estaca, acenderam a lenha, e pronto ficou reduzido a cinzas.
Pouco depois da execução acabada de mencionar, um venerável ancião, que tinha permanecido muito tempo prisioneiro da Inquisição, foi condenado à fogueira, e tirado para ser executado. Quando estava já acorrentado à estaca, um sacerdote susteve um crucifixo diante dele, e disse: “Se não tirares este ídolo da minha vista, serei obrigado a cuspir-lhe”. O sacerdote repreendeu-o por falar tão duramente, porém ele disse ao sacerdote para se lembrar do primeiro e do segundo mandamento, e que se afastasse da idolatria, como Deus mesmo tinha ordenado. Foi então amordaçado, para que já não falasse, e pondo fogo na lenha, sofreu o martírio no fogo.
(O Lívro dos Mártires, Página 129)
Nos vales de Piemonte, no século 17, Dn Rambaut, de Vilário, pai de uma numerosa família, foi apreendido e levado para a prisão juntamente com muitos outros, no cárcere de Paysana. Aqui foi visitado por vários sacerdotes, que com insistencoa tudo fizeram para o persuadir a renunciar à religião protestante e a tornar-se seguidor do papa. Mas recusou rotundamente e os sacerdotes, ao verem a sua decisão, pretenderam sentir piedade por sua numerosa família, e disseram- lhe que poderia, com tudo, salvar a sua vida se afirmasse a sua crença nos seguintes artigos:
1) A presença real na hóstia.
2) A Transubstanciação.
3) O Purgatório.
4) A infalibilidade do Papa.
5) Que as missas realizadas pelos defuntos livravam almas do purgatório.
6) Que rezar aos santos dá remissão dos pecados.
O senhor Rambaut disse aos sacerdotes que nem a sua religião nem o seu entendimento nem a sua consciência lhe permitiriam subscrever nenhum destes artigos, pelas seguintes razões:
1) Que acreditar na presença real na hóstia é uma chocante união de blasfémia e idolatria.
2) Que imaginar que as palavras de consagração executam o que os romanistas chamam de transubstanciação, convertendo o pão e o vinho no verdadeiro e idêntico ao corpo e sangue de Cristo, que foi crucificado, e que depois ascendeu ao céu, é uma coisa demasiado torpe e absurda para que acredite nela sequer uma criança que tiver a mínima capacidade de raciocínio; e que senão a mais cega superstição poderia fazer que os católico-romanos depositassem a sua confiança em algo tão ridículo.
3) Que a doutrina do purgatório é mais inconsequente e absurda que um conto de fadas.
4) Que era uma impossibilidade que o Papa fosse infalível, e que o Papa se arrogava de forma soberba algo que somente podia pertencer a Deus como ser perfeito.
5) Que dizer missas pelos mortos era ridículo, e somente tinha a intenção de manter a crença na fábula do purgatório, por quanto a sorte de todos estava definitivamente decidida ao partir a alma do corpo.
6) Que a oração aos santos para remissão dos pecados é uma adoração fora de lugar, por quanto os mesmos santos têm necessidade da intercessão de Cristo. Assim, já que somente Deus pode perdoar os nossos erros, deveríamos ir somente a Ele em busca do perdão.
Os sacerdotes sentiram-se tão enormemente ofendidos ante as respostas do senhor Rambaut aos artigos que eles queriam se subscrevesse, que decidiram abalar a sua resolução mediante o mais cruel método imaginável. Ordenaram que lhe cortassem a circulação dos dedos das mãos até o dia que ficasse sem eles; depois passaram aos dedos dos pés; depois, alternadamente, foram cortando um dia uma mão, outro dia um pé; porém ao ver que suportava os seus sofrimentos com a mais admirável paciência, fortalecido e resignado, e mantendo a sua fé com uma resolução irrevogável e uma constância inamovível, o apunhalaram no coração, e deram o seu corpo como comida para os cães.
Para ler sobre os mártires por causa da questão do Corpus Christ, Eucaristia e paganismos semelhantes leia o Livro dos Mártires.